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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Coisa passageira

A vida inteira agora parece um deserto
E a vasta imensidão de meu futuro
Já não me parece tão atraente quanto dias atrás
Perco meus dias...
Como perdem as arvores teus galhos perante a foice
É tudo sempre igual
Tal qual circulo vicioso
A existência é dadiva mesmo inútil
Perco meus dias...
Como some a imagem de teu "algo" a cair num poço profundo
E acordo dia após noite
Ouvindo de leve o sussurro da morte
A pregar meu próprio velório de homem vivente...
A distância aparente da lágrima futura
Se camuflando entre minhas futilidades
Imbecilidades
Burrices
Sonhos
Existo de olhos vendados
Com medo de desatar o nó
E enxergar a verdade
Me tornar pó


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