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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Respondendo ao "Meu sombrio"

Mate-a dentro de ti, mate-a a sós.
Faça o mal!.
“Mate os inimigos!”
Sem precisar de voz.
A sós...
Com caneta e papel.


-Flávio Santos

A poesia


Nunca vi isto
algo que me fez perceber que ainda não me conheço
aquele abraço me disse muito
Nunca tinha visto nada igual em seu rosto
Que mesmo no escuro eu pude ver
Pois estive bem pertinho
Ali...
Então só posso dizer isso
Pois nada mais entendo
Nada mais eu pude ver
Só a despedida
E o abraço que muito me falou
Mesmo em silêncio
E mesmo eu deixando sair baixinho
Um “eu te amo”.
Não pude demonstrar com ações
Porque fui bloqueado por mim mesmo

Ir por uma estrada com um destino chama-se...


É como se cada coisa que eu fizesse...
ficasse.
É como se tudo que eu olhasse...
Se destacasse pra mim.
É como se meu corpo sentisse...
E não estivesse pegando.
Eu tenho medo.
Pois não estou no meu eu...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Eu te amo

Bem eu já tinha um tempo com essa poesia no meu celular, mas achei muito sentimental, pessoal, meloso e "quentinho" pra colocar aqui... Na verdade ele é de 30/12/2011 foi a ultima poesia de 2011 mesmo... depois dele eu parei um tempo de fazer poesias e esfriei, bem aí vai... (prometo mais poesias desse tipo)

Eu te amo...
Pena nunca ter sentido o sabor da tua boca.
Pena eu ter sentido poucas vezes,
o conforto do teu abraço.
Nunca pensei que fosse sofrer com isso!
"Amar sem ser amado"
EU TE AMO!
Pena nunca ter declamadoem voz alta 
uma de minhas poesias tão destinadas a ti.
Pena que nunca pudeste ouvir,
uma de minhas poesias tão destinadas a ti.
Pena que o beijar tua boca das poesias
não se tornou realidade...
Ahhhh! Eu vibrava quando escrevias para mim um "eu te amo"
Pena que foi realidade, mas, com poucos atos,
pouco tempo e...
Ah! Eu ainda assim te amo.



(Sim eu estava focado no amor)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Poema Seco

Eu moro onde não posso te ver
tu moras aonde não chego a teu lar
meu endereço é o movimento que voa longe
Minha cadeira tem som de cores
Meu som tem cores de lá
não vejo arvores caídas pelo ladrilho da rua
só tenho visões do que não vejo na tua
na tua mente nua
tenho tempos de relógios parados
no tempo em que vivo pelo avesso
e quando não vivo, vejo, sinto
a vibração que é teu pensar
não chego ao meu destino assustador
porque me assusto com o medo de não chegar
ao outro lado da rua dos tempos cinzas
onde vejo a rosa dos ventos
rosada de tanta cor dos tempos
parei por aqui
para contemplar os dias
as aves diurnas maléficas
colocando medo em ares brancos
que vejo passar.

Frases.

"Durma, o sono é a mais bela libertação que encontrei"

Sem felicidade mas sentindo-me bem

A falta de felicidade me atinge cada vez mais
Como posso eu continuar assim
Se minha vontade de viver não fosse tamanha,
eu certamente já teria morrido.
Mas hoje sinto-me bem
Como? eu não sei.
Tenho vontade de conhecer pessoas como eu
Que sentem as mesmas coisas.
Seria isso gostar da dor alheia por saber que não estou sozinho?
Não!
Só seria saber que não estou sozinho.

É... isso me liberta

Quem sou eu, Para entender o que escrevo?
O que são essas palavras juntas que saem de mim?
São poesias?
São minhas?
É tão complexo e eu são tão pequeno para compreender...
Na verdade essas coisas saem de dentro de mim
E dentro de mim, eu não conheço nada.
Não sei como é e sigo sem saber (como posso...?)

domingo, 15 de abril de 2012

Corra!


Corra conta o vento.
Corra a favor de si.
Corra na chuva, na terra.
Corra dos que te prendem.
Corra por todos os lados,
e por todos os tetos.
Corra dos freios.
Corra com os que correm,
mas não fique tão perto.
Pare! Olhe para traz...
E corra, porque não é bom ficar parado
lembrando de coisas do passado.
Corra do indesejado
e deseje correr.
Corra dentro,
corra fora...
de si.
Corra onde nunca correram.
Corra onde muitos correram.
Só não corra onde muitos caíram,
e onde você possa cair.
Corra para alcançar.
Corra para seguir.
Corra para não perder.
Corra para ter.
Corra onde quiser.
Corra por correr.
Corra para não parar.

Conversa com o redator

Na postagem anterior "Mundo macro ou micro mundo?" eu estou falando do meu passado... São sei bem o que sinto a respeito dele mas sei que tenho vontade de voltar ao mesmo tempo que tenho vontade de continuar como estou. Eu gosto de ser assim, diferente dos demais, ao menos eu penso e sou crítico (o que eu tento não passar nas poesias) diferente de muitos alienados. Voltando, a gente sempre quer voltar no passado mas sente medo de mudar o futuro, nunca vamos saber se mudando uma coisa sequer o nosso futuro viraria algo bom ou ruim, um exemplo:
Hoje você tem uma vida, salário, emprego e família boa mas sabe que poderia ser melhor, então você resolve colocar a culpa no passado pois você perdeu de ano no 1º ano. Agora sim! Talvez você volte e escolha não perder de ano, então você segue a vida achando que tudo é fácil e quando vê a realidade fica perdido no mundo e acaba com uma vida pior do que a atual... Ou talvez você escolha continuar perdendo de ano mas estudando mais depois disso pra nunca mais perder de ano, então você passa a ter uma boa visão de mundo e consegue um emprego melhor ainda onde a relação e a experiencia de vida contam muito e você acaba por ocupar um cargo importante de bem remunerado, as escolhas da vida te fazem enchergar direito e vc escolhe uma boa esposa e tem bons e educados filhos! 
O que será no meu futuro? escrevo tanto pra nada, ou pra tudo? Escrevo coisas sensatas ou não? Não sei!

Mundo macro ou micro mundo?


“Na varanda eu lembro das coisas... da cidade que eu morava, da casa, da brincadeiras... hoje minha vida está dentro de uma casa no primeiro andar onde vejo o mundo de uma varanda e compartilho ele por um computador.”

Sou?

Sou poeta
Sou criador, cantor, escritor.
Sou gente como toda gente,
que sente e "se sente".
Sou igual a todos que são iguais a mim.
Sou o que posso ser.
Sou o que sempre fui.
Sem deixar o que serei, ou quero ser...
Humano.

Voltando

Se vou voltar a postar minhas poesias eu digo que sim!

E pra responder a pergunta "Porque parou de escrever?" eu só tenho a seguinte resposta:
As coisas descançam, renovam-se e voltam.