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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Amor de mola

Amor elástico
Bate no peito e volta
Assim estica e encolhe
Tão vazio que até aumenta
Parece até cheirar a pimenta
Esquenta no frio
Esfria no calor do amor
Quanto mais dura
Menos o torpor
Amor elástico
Um dia estoura
Vai e não volta
Desenrola e desprende
Mas um dia a gente aprende
A ser amor pra toda hora.

Desgramentos

Massantes são os dias
Apavoram-me todos eles
Todos os pensamentos
Cheios do incompreensível
Agigantados em medo
Vazios de qualquer treco
Sinto-me um troço
Algo às traças
Buraco de mim mesmo
Perdido no vazio
Que é meu próprio temporal...
Em meio ao medo
In the biggest storm!
Que sou eu mesmo
Olhos de maré alta
Violentos os anseios
Sorriso pré moldado
Mãos de tinta
Escolho meu tempo
Pra ser atemporal
Na realidade prisional
Condicional é a realidade
Ora pois!
Derramo minha existência
Na calçada dos sonhos
Pra ser eu mesmo
Meus medos
Meu sono
Minha realidade...
Temporal...

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Completamente sem ela

Eu não a vi direito ontem
Onde está o tempo que tínhamos
E agora já não temos mais?...

Eu ainda não a vi hoje
Onde está o teu rosto
Que já nem vejo mais?
Aqui estou eu, velho e pronto
Aqui estou eu satisfeito
Mas sinto muito,
Pois não posso te abraçar
Pra onde foi assim tão cedo?
Pra onde vou assim tão cedo?
Que já nem mais tenho tempo
Que já nem nos encontramos
Ao mesmo tempo
Pra nos olharmos
Pra nos sentirmos
Pra sermos juntos.
Que pena.
Eu já não tenho medo do escuro

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O que nos...

Como nos vimos?
Em que plano vivemos?

Quem somos,
E o quanto podemos viver?
O que há em nossa mente
Que é tão diferente
Na entrega conjugada

Dos nossos espíritos
E alma.
Quem somos, assim tão diferentes
De todos
Iguais
A nós mesmos

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Amnésia de mim mesmo

Eu era tudo que era
Eu era tudo que fui
Não me lembro bem em que momento me transformei
O momento em que transpassei

Mutei, mudei
Não sei se pra melhor ou pior
Mais jovem ou velho
Embora mais velho tivesse ficado.
Não era assim tão cheio de mim
Não tinha essa alegria de viver
Antes até mesmo morresse!
Diziam os meus pensamentos
Não vi a hora em que esse martelo me bateu
Ou a hora em que eu caí e bati a cabeça no chão
Não senti
Nem doeu!
Mas agora reflexos me lembram do passado
Como se fosse amnésia o estado atual
Amnésia de mim mesmo
E pensando bem
É melhor nem lembrar
E melhor ser feliz sem pensar
BANALIZAR A VIDA, PORRA!
Andar sem medo
Fazer, apagar, corrigir
A vida é tão fácil se a gente não olhar onde cair.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Garota desejo

Me diz!
Me fala desse amor
Dessa coisa louca que te envolve
Me fala desse seu sentimento

Desse desejo ardente
Me conta como é ficar assim
DOMINADA!
Conta pra mim da tua fraqueza 
Maldita seja!
Tão profana!
Pura por fora...
Diabinha por dentro
Menina santa
VORAAAZ!!
Consome-se...
Come-se
Lhe digo alheio:
NÃO É FEIO!

Poeta, mostro e cansado

Antes eu voava por ai
Pelas noites escuras...
Apavorando as mentes alheias
Enchendo de medo os mais novos

Na escuridão
Antes eu tinha esse ar sombrio benevolente
Antes eu sonhava com o medo deles
Hoje já não sei mais
De medos tais
Que nem ao menos provoco 
Nas mentes rivais
Pois fico vazio
Um monstro derrotado
Cansado de amedrontar
Morrendo de medo
De não ter medo pra dar.

O Adeus

Não sei dizer que horas partiu
que horas foi, ou que horas disse
Não sei ao certo o que fez acontecer
O que fez ser assim.

Não sei da dor que sentiu
no amor que perdeu
Do momento que viu
que já não era mais eu
Eu nem vi
O momento que saiu pela porta
Insistindo à volta
Do que já não era mais seu
Daquele momento
Apenas vi o olhar
E ouvi o adeus.

Amnésia de mim mesmo

Eu era tudo que era
Eu era tudo que fui
Não me lembro bem em que momento me transformei
O momento em que transpassei

Mutei, mudei
Não sei se pra melhor ou pior
Mais jovem ou velho
Embora mais velho tivesse ficado.
Não era assim tão cheio de mim
Não tinha essa alegria de viver
Antes até mesmo morresse!
Diziam os meus pensamentos
Não vi a hora em que esse martelo me bateu
Ou a hora em que eu caí e bati a cabeça no chão
Não senti
Nem doeu!
Mas agora reflexos me lembram do passado
Como se fosse amnésia o estado atual
Amnésia de mim mesmo
E pensando bem
É melhor nem lembrar
E melhor ser feliz sem pensar
BANALIZAR A VIDA, PORRA!
Andar sem medo
Fazer, apagar, corrigir
A vida é tão fácil se a gente não olhar onde cair.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O biruta

Tudo começou na escola, aliás, tudo começou quando eu nasci que foi aí que eu pude estar nesse mundo e assim contrair suas doenças que tanto afligem a humanidade, bem vamos então ao meu causo. Estava sentindo dor de cabeça e náusea, não muito forte, mas, o necessário pra eu pedir pra sair da aula e ir para casa ou para o hospital (prefiro passar a manha no hospital a escola) meu pai me pegou de carro na escola às 08h50min e de lá fomos para o hospital onde fomos para o pronto-socorro, lugar onde se pode ouvir e ver fatos absurdos e curiosos, mas, naquele dia tudo estava normal pouca gente na fila de espera, a TV ligada num canal fechado que eu não sabia o nome, o segurança encostado na porta com as mãos dadas na frente do corpo e assistindo a TV, a moça da ficha sentada atrás do vidro usando o computador e eu, ali sentado fazendo cara de doente pra parecer que eu estava ainda pior do que realmente estava. Assim era um dia calmo no pronto socorro, acredito que eu fazia parte daquele composto, eram muitas as vezes que eu ficava doente num ano...
Entra então no PS um homem com cara de “biruta” ele tinha uma cara estranha e parecia um daqueles desenhos animados que eu odiava ver na minha infância, preferia caçar os sapos no quintal e dissecá-los. Como eu ia dizendo, o homem tinha cara de biruta e estava acompanhado por uma mulher, um detalhe que me chamou atenção foi que os dois estavam vestidos com o uniforme de um supermercado local, de início só fiquei impressionado mesmo com a cara de biruta que ele tinha, mas, depois as coisas foi piorando ele sentou na minha frente e pude ver várias feridas podres pelos seus braços e pés, aquelas feridas eram realmente muito estranhas e nojentas, fora isso sua pele era toda marcada por manchas escuras, a meu pensar, eram de outras feridas iguais aquelas o tempo foi passando e o PS foi ficando cheio e com isso o meu pensamento voava, fiquei pesando que aquele homem biruta que por sinal trabalhava no supermercado poderia estar pegando nas coisas, nos alimentos e isso me deixava com um nojo absurdo, e enquanto eu pensava isso a orelha do biruta começou a sangrar sem nenhum motivo aparente e ele nem ligava pro que estava acontecendo, eu que estava com nojo passei a rir daquela situação, sua cara de biruta e o sangue escorrendo me fazia tanta graça que eu quase não conseguia controlar os risos e foi rindo que eu vi uma senhora entrar de maca pela porta do PS desacordada e acompanhada de alguns parentes, parecia morta, segundo um de seus parentes que falava alto ela estava fria, e num susto entrou uma mulher chorando ao telefone e falando que a mão estava no hospital e chorava junto a senhorinha cujo corpo estava na maca eu pensava: Estaria ela morta ou não? O biruta sabia a resposta e gritou “MORREU” um rapaz que estava por perto gritou “olha o respeito” e então o biruta levantou ameaçando o rapaz. Iniciou-se então uma pancadaria o biruta que já sangrava pela orelha passou a sangrar também pelo nariz boca e etc., o rapaz saiu correndo pela porta do PS a velhinha caiu da maca e sua filha começou a gritar em desespero para que sua mãe fosse socorrida, o irmão dela desmaiou e foi atropelado por um cadeirante que foi entrando no local sem saber o que ocorria, o vidro da recepção se quebrou e estilhaçou-se sobre a moça que faz a ficha e eu ali, assistindo aquela cena, por mim continuaria a assistir (confesso que até estava legal), mas saí dali correndo, olhando aquela cena de loucura generalizada, sangue, cacos de vidro por todo lado, velha no chão... Lamentável. Da próxima vez, prefiro ficar na escola.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Devaneio

A luz da lua, vou tecendo as poesias.
O meu olhar distante me revela
seu rosto em meio as luzes da cidade.
E num instante te materializo como num devaneio
e me transformo.
Você aqui, comigo.
É como quero.
Sem mais visões, fico apenas...
A espera do teu ser a ter comigo um olhar,
uma palavra, um sorriso.

Vermelho desejo

Estranho céu, fumaça densa, 
de menta é seu sabor,
destruidora!
Ousado é o meu ver.
Vermelho o meu desejo,
do teu branco, mulher!
Me aumenta só de ver.
Me toca só pra sentir,

o vermelho do meu desejo,
arder em ti.