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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Tempo Pode Me Trazer Você

O tempo me rodeia
Eu sei...
Sei também que ele não traz coisas de que eu gosto.
Espero que ele passe rápido.
Trazendo consigo uma boa fração, onde vou me sentir bem.
Traria o tempo o seu olhar?
Sua atenção?
Disso não sei...
Só o tempo dirá.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Acordei frio


Hoje eu acordei frio
querendo fazer coisas estranhas
querendo deixar tudo bagunçado
querendo mergulhar em outro mundo
pra fazer o que quero.

Hoje eu estou frio
não ri
não chorei
apenas vivi
só para cumprir minha obrigação de não morrer

Hoje fui diferente
mesmo não estando doente
mesmo não estando alegre
mesmo me sentindo...
descontente.

Mas o que eu esperava que acontecesse hoje?
Mas o que eu esperava que viesse?
Mas porque não fui?
Porque fiquei?
Não sei...

É porque acordei frio hoje
Gelado
Congelado
Empedrado e calado
Por quê?
Não sei...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pois, estou com você.

Cansei dessa vida de bosta
Cansei de acordar todos os dias, esperando nada
Cansei de esperar ansiosamente os finais de semana
para que assim, talvez eu possa me ver vivendo
Estou cansado, de passar cada dia, seguido de outro
Simplesmente vagando pelos lugares
Sem esperança, sem preenchimento
Uma casca vazia, orgânica,
Só cumprindo o dever que lhe foi imposto, de continuar vivo
Pelo simples fato de que não se pode morrer
Talvez seja mais fácil sair dessa rotina monótona
E simplesmente não acordar mais
Deixar de vagar
Deixar de ser mais um ser no mundo, praticando sua inutilidade
Ou melhor, não
Talvez seja melhor só esperar os finais de semana
E poder estar com você, e preencher o dever de continuar vivo
Com um bom motivo para fazê-lo
Sim, é melhor esperar os finais de semana
Pois toda a existência vazia que pratico não importa
Quando posso esperar vazio
Para te ter comigo, nos momentos bons
É melhor esperar os finais de semana..

- Erick Lawrence

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Quando pulei


Não sei o que estava pensando quando pulei
tudo passou tão de pressa
o caminho até o chão foi livre...
Não consigo parar de pensar no que me levou a fazer isto,
não sei como não senti vontade de desistir.
Eu só caminhei em direção a janela
olhei umas árvores e...
Voei, mesmo sem asas
Porque voei para ganhar asas.
Ponto final!
Fecha o envelope.
Coloca na mesinha.
Vai em direção a janela
E pula.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Imaginação é vendaval


As vezes quando olho pela janela
consigo ver um ou dois pedacinhos de vento
que voam colados, um no outro
toda vez que os vejo
sinto que vai chover
e sempre chove
Outro dia vi os dois pedacinhos de vento voando
Voavam pra lá e pra cá
Mas nesse dia não choveu
Acho que não eram os mesmos pedacinhos de vento
Fiquei pensando pra onde os outros dois pedacinhos foram
mas não consigo imaginar.
acho que minha imaginação se esgotou
de tanto imaginar pedacinhos de vento,
janelas, chuvas, dias de chuva...
e esse poema.

sábado, 3 de setembro de 2011

até que você venha

Estou caído num pequeno lugar
e confesso que estou cheio de nada.
Sim, dentro de mim não há nada.
Aliás, há sim.
Há um amor que espera por alguém.
Está chovendo,
A cadeira de ferro está fria,
E você não está aqui.
Tenho uma garrafa de vodka na mochila,
Um copo na mesa,
E você não está aqui.
Todas as cadeiras estão vazias,
Só o frio está comigo,
E você não está aqui.


Esse pode ser o maior poema de minha vida,
porque eu só vou parar de escrevê-lo quanto te ver.
Um poema grande poderia ser bom,
mas esse não...
Pois, se ele tão longo for,
significa que não estou contigo.
Por isso vou escrevendo,
na esperança de ver você chegar,
na esperança de ter você aqui.
Contemplar teu sorriso,
ver teu olhar me olhando,
ou dançando dentro de suas palpebras
ao olhar o tempo passar.


O tempo está passando,
e a cada minuto que passa,
o poema cresce um pouco.
Olhei a rua e pensei ter te visto,
nem eu mesmo sei o que senti, 
só sei que foi bom.
Fez você aparecer em minha mente.
Será que vivo imaginando coisas agora?
Estaria eu sofrendo de delírios?


Está ficando um dia frio por aqui,
isso me faz lembrar uma música:
"Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro.
O pensamento lá em você, eu sem você não vivo..."


Ah meu deus!
Quando esse poema vai acabar?
As minhas mãos estão geladas
e minha façe está começando 
a congelar numa expressão aflita.


Estou disposto a ficar aqui!
Eu detesto terminar um poema no meio
Mas esse eu termino por aqui.
Sem mais palavras...
Você está aqui.

Conversa com o redator

Eu sou Flávio Santos e vamos agora conversar um pouquinho.
Bem, para começar gostaria de falar um pouco de assuntos não poéticos. O blog está atendendo as especativas iniciantes, e até surpreendendo um pouco, sei disso porque o Misturadohh no início de suas atividades demorou muito pra conseguir 100 visitas, e quanto a esses assuntos é pouco importante ter experiencia na área, já que não somos nós (redatores) os visitantes do blog, desde já agradeço.

Agora mais um assunto não poético, ou pouco poético, ou totalmente poético: Erick Lawrence, será nosso novo redator daqui pra frente, mas a conversa com o redator fica pra mim (Flávio S.) Ele vai ajudar em muitas coisas inclusive com seus textos, sejam poéticos ou não.

Agora sim, poesias e poemas, poemas e poesias... vamos falar sobre. Assim que eu pensei no blog queria colocar uma nova poesia por dia mas vi que não pode ser assim, e percebi que pode passar mais de uma semana sem inspiração alguma pra fazer uma poesia. Na minha vida o que não falta é inspiração, mas nem sempre ela é pra poesia/poema, mas o que importa é que eu sempre vou colocar poemas novos, acho muito difícil que eu fique mais de um mês sem colocar nada por aqui. 

Valeu! tchau!

O poeta esperando a inspiração chegar

As vezes o tempo pára para um poeta
e o tempo parado não traz boas inspirações
As vezes tudo conspira contra,
mas mesmo assim o poeta vive
mesmo sem poesia ele vive dentro de si
E então, a caneta está no lugar certo
a cadeira na melhor posição
os olhos fitados na imagem principal
e os pensamentos focados
Assim, com tudo a favor
sai um poema da caneta
que é a ligação entre o papel e toda a alma do poeta
E o poema cresce como uma árvore
Ou fica pequena como uma flor,
mas mesmo assim bonito
Pode ser frondosa
Seca, sem folhas...
Mas é um poema
será sempre um poema quando sai de dentro
e mostra tudo do lado de fora
Seja pra quem for.