Tímido dia de janeiro
De olhos atentos ao amanhecer
Um vulto escuro da nuvens
Um negro traço no céu
A chuva cai como véu
Se faz tão voraz e forte
Seja tão simples e delicada
Como pingos de poesia
Como pingos de tinta
Mancham meu papel
Já havia escrito antes
Mas prendi-me ao encanto
E sem espanto ora pois!
Se raios e trovões dão medo
Não pare a poesia!
Esqueça-se dos dois!
Pois assim como chove
Assim como tudo se move
Em perfeita sincronia
Se faz a poesia
Não a deixe pra depois...
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