Entre café e poesia,
Mais um como eu.
Destinado aos acalentos da agonia
Casado com a desarmonia
Elogiado pela dor
Queria eu os outros cantos
Mas sinto as grades espinhentas
Há muito tempo caí no meu canto
Inóspito eu, jeito de ser
Habita em mim esses vagabundos!
Porque não me deixam só?
Entre café e agonia
Me entrego aos meus versos
Pequenos pedaços "monocolores"
A poesia é minha ué!
Pequenos pedaços de mim no papel
Mortos como eu...
Sai! -Grita a alma
Foda-se, grita o resto...
A corja,
O lixo...
Perdão!
Quem estava, já morreu!
O lixo...
Perdão!
Quem estava, já morreu!
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