Poetizações drásticas
De uma mente ofuscante
Meu lamento tornou-se pó
Diante das grandezas, miudeza
Sou diamante “auto-lapidado”
Pérola aos porcos
E junto as minhas pedras irmãs
Como imãs a colar em meu ócio perigoso
Atraio jogos de covardia e coragem
E do alto do precipício
Como é longa a vista
De todos os rostos sobressaltados
Enterrados num mundo “retangulado”
Embrulhados numa carapuça mal vestida
Que nojo
Que asco!
Aqui é penhasco!
E como é triste a sina do saber e compreender
Pior que sorver toda agonia
Preso às correntes
Reforçadas por um mar de sorrisos contentes
“Você será alguém”
Eu ouço com receio
A vida é um freio
E eu a inércia.
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