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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Amor de mola

Amor elástico
Bate no peito e volta
Assim estica e encolhe
Tão vazio que até aumenta
Parece até cheirar a pimenta
Esquenta no frio
Esfria no calor do amor
Quanto mais dura
Menos o torpor
Amor elástico
Um dia estoura
Vai e não volta
Desenrola e desprende
Mas um dia a gente aprende
A ser amor pra toda hora.

Desgramentos

Massantes são os dias
Apavoram-me todos eles
Todos os pensamentos
Cheios do incompreensível
Agigantados em medo
Vazios de qualquer treco
Sinto-me um troço
Algo às traças
Buraco de mim mesmo
Perdido no vazio
Que é meu próprio temporal...
Em meio ao medo
In the biggest storm!
Que sou eu mesmo
Olhos de maré alta
Violentos os anseios
Sorriso pré moldado
Mãos de tinta
Escolho meu tempo
Pra ser atemporal
Na realidade prisional
Condicional é a realidade
Ora pois!
Derramo minha existência
Na calçada dos sonhos
Pra ser eu mesmo
Meus medos
Meu sono
Minha realidade...
Temporal...