A rua era deserta
o céu azul escuro
preto mesmo.
As folhas balançavam
com o puro ar que vinha do fim da rua
Não havia ladrilho
nem mais que um poste,
só um.
um poste velho e grande
acordado
vendo aquela coisa passar
sentindo o vento
o céu
as estrelas
e a lua
de quem invejava tamanha luz.
Não havia companhia
apenas o leve ar puro
que vinha do fim da rua
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
O espelho do meu velho ser
Esta manhã vi meu reflexo no espelho
Achei que tinha ficado mais velho
Mas notei que esse espelho via tudo que estava dentro de mim
Porque dentro de mim é tão velho assim?
Olhei para o relógio e vi as horas
Vi que eu fazia tudo certinho
Tudo nos mínimos detalhes
Todo dia era sempre igual
Então resolvi festejar
Sair...
Correr...
Rever os amigos
Cantar...
E virei a noite.
No mesmo dia, quando acordei as 8 da noite
vi meu reflexo no espelho e vi que tinha ficado mais jovem.
Achei que tinha ficado mais velho
Mas notei que esse espelho via tudo que estava dentro de mim
Porque dentro de mim é tão velho assim?
Olhei para o relógio e vi as horas
Vi que eu fazia tudo certinho
Tudo nos mínimos detalhes
Todo dia era sempre igual
Então resolvi festejar
Sair...
Correr...
Rever os amigos
Cantar...
E virei a noite.
No mesmo dia, quando acordei as 8 da noite
vi meu reflexo no espelho e vi que tinha ficado mais jovem.
Sugador de esperança
Sou escravo de mim
Não sei o motivo
Mas sei que a vida nem sempre faz bem
As vezes a vida é cruel
E tira da gente o que a gente gosta
Mata tudo
Seca como a grama sem água para sugar
Porque continuo vivendo então?
Talvez porque devo estar sugando esperança...
E vivendo disso...
Não sei o motivo
Mas sei que a vida nem sempre faz bem
As vezes a vida é cruel
E tira da gente o que a gente gosta
Mata tudo
Seca como a grama sem água para sugar
Porque continuo vivendo então?
Talvez porque devo estar sugando esperança...
E vivendo disso...
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